Tainá Müller, a Cris de Babilônia, comenta as maldades da moça para reconquistar o ex-marido
A carinha de anjo da Cris (Tainá Müller), de Babilônia, nunca escondeu a verdadeira face da moça: que ela não era uma flor que se cheirasse. Mas isso fica ainda claro, agora, quando a personagem mostra todo o seu repertório de maldades ao lado do ex-cunhado, Murilo (Bruno Gagliasso), para poder ferrar Regina (Camila Pitanga) e separá- la de Vinícius (Thiago Fragoso). Uma grande virada para a moça na trama e um bom motivo para Tainá comemorar sua nova fase na trama de Gilberto Braga, Ricardo Linhares e João Ximenes Braga. “A motivação da Cris é reconquistar o homem amado e uma mulher que está com essa intenção, deixa sempre a dúvida: o que será que ela é capaz de fazer? Vamos aguardar!”, disfarça a gaúcha.
Tainá ficou mais linda ainda com cabelo que sugere um efeito selvagem, de ondas bem largas pelo comprimento, pouco abaixo dos ombros. “Mudar sempre é bom. O figurino, a caracterização são elementos que contribuem para o personagem”, avisa. O novo look em nada se assemelha ao de Marina, da novela Em Família (2014), seu trabalho anterior que bombou ao formar um casal homoafetivo com Clara (Giovanna Antonelli), o Clarina. Tainá, que trocou um selinho com Giovanna em duas cenas da novela, se surpreendeu com a repercussão negativa do beijo de Teresa (Fernanda Montenegro) e Estela (Nathalia Timberg), na estreia de Babilônia. “Espero que esse assunto seja um dia visto com simplicidade e que uma demonstração de afeto recíproco não seja uma questão a ser discutida!”, ensina a estrela.
E por falar em Clara e Marina, da trama de Manoel Carlos, a morena se orgulha pelas personagens terem caído no gosto popular, mesmo de quem excomungava o amor das duas. “Acho incrível que isso tenha acontecido e espero que ainda se desenvolva com as personagens da Fernanda e da Nathalia. A força da mulher tem que ser uma tendência. Sempre! No cinema, a gente vive uma situação em que os protagonistas, na maioria das vezes, são homens. A mulher fica sempre naquele lugar da namorada ou o elemento desconcertante da vida do homem. Então, que venham mais personagens femininos com personalidades fortes, com seus próprios desejos, com seus próprios musos e que a mulher não seja só a musa. Que elas possam também ter seus musos. Por que não? Ou musas, como a Marina tinha. É muito bom, que venham mais”, reivindica.
Casada há um ano e meio com o diretor global Henrique Sauer, a atriz, de 33 anos, admite a dificuldade de definir a Cris! “O Vinícius sempre quis ter um filho, formar uma família e para a Cris isso era muito difícil por causa da profissão dela. Isso é uma coisa que acontece com muitas mulheres hoje em dia. É uma questão muito feminina. Tem várias profissões que praticamente inviabilizam você fincar raiz e formar família. Como é o caso de quem trabalha com turismo, aeromoça… São pessoas que ganham a vida viajando e tem essa mesma dificuldade da Cris!”, comenta.