O atentado contra o ex-presidente Donald Trump levantou várias questões, especialmente pelo fato de o atirador, Thomas Crooks, de 20 anos, ser registrado como republicano. Crooks, portanto, seria um apoiador de Trump, o que torna o incidente ainda mais bizarro e alimenta teorias da conspiração.
Segundo registros da Comissão Federal de Eleições, uma pessoa identificada como Thomas Crooks, com o mesmo endereço do atirador, doou US$ 15 a um comitê de ação política alinhado ao Partido Democrata chamado “Progressive Turnout Project” em janeiro de 2021. Esse detalhe levanta ainda mais dúvidas sobre as motivações por trás do atentado. Seria uma armação?
Crooks não levava documentos quando foi morto pelo Serviço Secreto. O FBI precisou analisar seu DNA para confirmar sua identidade, explicou Kevin Rojek, agente especial encarregado do escritório de Pittsburgh. Os detalhes foram divulgados durante uma entrevista coletiva na noite de ontem.
Entenda como ocorreu o atentado
Trump estava discursando para seus apoiadores quando foi alvo dos disparos. Nos vídeos que registraram o momento, é possível ouvir os tiros e, logo depois, Trump leva a mão à orelha e se abaixa. Agentes do Serviço Secreto imediatamente correram para protegê-lo no palanque. O comício estava sendo realizado em Butler, no estado da Pensilvânia.
Imagens mostram que parte da orelha de Trump sangrou. Quando foi retirado do local pelos seguranças, o ex-presidente ergueu o punho em direção à multidão. “Senti a bala rasgando a pele”, escreveu Trump em uma rede social.
As consequências do atentado
Duas pessoas morreram no incidente, incluindo o atirador. O caso está sendo investigado como uma possível tentativa de homicídio. De acordo com Anthony Guglielmi, chefe de comunicação do Serviço Secreto, os disparos foram feitos de uma “posição elevada” fora do comício, e o atirador foi “neutralizado” por agentes. Um participante foi morto e outras duas pessoas estão gravemente feridas.
Conspirações e Comparações
A estranha combinação de um atirador registrado como republicano, mas com doações a uma iniciativa democrata, só aumenta o mistério em torno deste violento episódio. Algumas vozes mais críticas já especulam: será que a segurança de Trump facilitou o atentado? Isso lembra, de certa forma, o caso da facada do presidente brasileiro Jair Bolsonaro, onde também surgiram teorias de armação. Estaria Trump sendo vítima de uma trama mais complexa?
O incidente não apenas abala a política americana, mas também ecoa teorias conspiratórias que questionam a narrativa oficial. Os próximos passos da investigação serão cruciais para esclarecer os verdadeiros motivos por trás deste ataque chocante.