Declaração foi exposta no telão do show de um dos fundadores do Pink Floyd
No primeiro show do ex vocalista e um dos fundadores da banda Pink Floyd Roger Waters, na Allianz Arena em São Paulo, o artista projetou no telão uma lista de nomes do que ele chamou de “representantes do fascismo” onde constava o nome do candidato à presidência do Brasil Jair Bolsonaro.
Na lista, exibida durante o concerto, Waters apresentou nomes de fascistas e os respectivos países. Bolsonaro, representando o Brasil, apareceu ao lado de líderes como Donald Trump (Estados Unidos), Vladimir Putin (Rússia) e os premiês Viktor Orbán (Hungria) e Jaroskaw Kaczynski (Polônia). A projeção também ganhou as cores da bandeira LGBT e exibiu a #Elenão.
Nas redes sociais, a manifestação gerou muitos debates com eleitores pró e contra Bolsonaro. O assunto chegou a ocupar o quarto lugar do trend topics no Twitter no Brasil.
Historicamente conhecido por se posicionar politicamente durante as atuações, Roger Waters, 75 anos, cumpriu com a promessa que fez durante uma coletiva de imprensa sobre a turnê, concedida no fim do ano passado. Segundo ele, os shows iriam avisar às pessoas de que governantes pouco capacitados estão no poder. “É por isso que as pessoas querem sair por aí e se embebedar. Querem esquecer disso, e não ficar nem aí para a política, ficar nem aí para os direitos humanos”, declarou, à época.
No próximo sábado, o artista se apresenta em Brasília, no Estado Mané Garrincha. Waters passará, também, por Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Curitiba e Porto Alegre.