A atriz não sabe ainda se estará na escola no ano que vem: Posso responder daqui há alguma semanas (risos)?
Mesmo com astros do calibre de Gretchen, Rita Cadilac, Reynaldo Gianecchini, Eliane Giardini, Evandro Mesquita, Carla Diaz, Leona Cavalli e Erika Januza, entre outros, não teve para ninguém: bastou Juliana Paes chegar para o Camarote Grande com seu marido, o empresário Carlos Eduardo Baptista para o espaço ser virado ao avesso. Lindíssima, a atriz esbanjava alegria por sua volta ao posto de rainha de bateria, depois de ficar mitificada a frente da bateria da Unidos do Viradouro, sua escola do coração. Confira a entrevista com musa!
Não é de hoje que o Jayder Soares sonhava em ter você à frente da bateria da Grande Rio…
Pois é… O Jayder já me vinha “cantando” há algum tempo e o David (Brazil) também sempre falava, mas eu achava que não era hora de voltar ao Carnaval. Quando parei foi para dar um tempo pra mim, precisava cuidar da minha vida profissional, dos meus filhos e da minha carreira. Estava 100% focada e voltada para isso. Queria estudar, ir ao teatro, ler mais… Ser rainha de bateria é uma enorme responsabilidade e demanda tempo e dedicação. E não sei e não gosto de fazer nada mais ou menos. Eu sabia que não conseguiria dar a atenção que esse posto requer. Por isso, dei um tempo. Ano passado, quando o Jayder convidou de novo e o David fez coro eu senti que dava pra brincar um pouquinho. Estou muito animada.
Qual foi seu Carnaval inesquecível?
Foi u m que eu, por incrível que pareça, não estava desfilando. Quando eu era criança, minha família não tinha grana, então, assistir aos desfiles numa frisa era algo muito distante de mim. Mas um ano, meu pai ganhou de um amigo do trabalho convites e nos levou. Eu fiquei tão maravilhada com tudo o que vi que ali me apaixonei. Nunca vou esquecer desse Carnaval. Depois, tive muitos momentos emocionantes, mas esse é especial porque marca minha paixão pelo Carnaval.
Passou por algum perrengue em desfiles?
Nunca passei por um grande perrengue. Mas sempre é um rimo muito louco, muitos ensaios, correria, prova de fantasia, uma loucurinha!!! Tudo muito intenso, mas no final dá certo.
A Grande Rio homenageia o Chacrinha. Já quis ser chacrete (risos)?
Nunca almejei o posto de chacrete porque eu era uma criança (risos). Mas eu a-ma-va o programa. Assistia com minha família, era um momento de descontração e felicidade. Um programa que sinto muita falta.
Seu corpo está mais sequinho… Deu para treinar nas férias?
Eu tentei me segurar ao máximo. Mas sem neuroses. Eu estava na Disney com a minha família e Disney sem hambúrguer, batata frita e sorvete, não vale né? Além disso acho que férias boas são aquelas que você fica a vontade.
Com o maridão, Carlos Eduardo
Ano que vem você faz 40 anos. Muda alguma coisa?
A idade não me assusta de forma alguma, muito pelo contrário. A maturidade e segurança que a idade te dá não tem preço. Me sinto super poderosa por ter tudo o que conquistei: meus filhos, minha carreira, minha forma de pensar e agir. E isso é mérito do passar dos anos e do aprendizado que a vida vai te dando. Eu tenho muito orgulho da idade que tenho.
As rainhas da Grande Rio costumam ser mantidas no posto por dois anos… Você fica?
Posso responder daqui há alguma semanas (risos)?
Na Viradouro, você teve a missão de substituir a rainha-mor, Luma de Oliveira. O que vem à sua cabeça hoje depois de tudo o que conquistou?
Só consigo pensar que o trabalho duro, comprometimento, conduta profissional e elegância no trato com o outro são as únicas ferramentas pra se ir longe… Mas sempre trabalhei pesado, sem medo. Se o que vem à cabeça é isso, nada vem sem trabalho e simpatia.
Este ano você e o Carlos Eduardo completam 10 anos de casados. Como resistir em tempos de relações tão efêmeras?
Casamento é uma missão diária. Não tem receita.