O evento transformou o Teatro Rival, no Rio, em um verdadeiro cabaré
Um dos mais importante eventos do ano, o 4º Prêmio Nacional de Expressões Culturais Afro-brasileiras celebrou a alegria e a diversidade. O Teatro Rival, na Cinelândia, se transformou em um cabaré para a entrega dos prêmios.
Concebido pelo Diretor Artístico, roteirista e dramaturgo Elísio Lopes
Jr., a cerimônia inovou, virando espetáculo e tirando aqueles tradicionais e monótonos protocolos. Um elenco de primeira grandeza comandou as apresentações. Rosa Marya Colin que abriu as portas do Cabaré dos Nossos Sonhos, na pele da Madame Rosê e ao lado de Lolô Angolana, vivida pela atriz angolana Heloísa Jorge. Lellêzinha – vocalista do Dream Team do Passinho – virou Lili Tomba Tudo e Naná Baiana, ganhou o corpo de Ariane Souza. “Tudo
terá sentido se os corações estiverem quentes, se os olhos brilharem e os
sonhos de cada um de nós se tornarem ações reais como essa noite”, comentou Elísio Lopes Jr. “Esse
prêmio é de fundamental importância para um objetivo estratégico da Palmares,
porque o que a Palmares quer nesse período é promover as políticas públicas que
elevem a mobilidade social e apresentar uma maior visibilidade da cultural afro
brasileira. Vida longa a esse prêmio, vida longa a Ruth Pinheiro, vida longa à
todos aqueles que se envolveram com o prêmio, que é de uma afirmação brilhante
para a cultura afro brasileira”, afirmou o Presidente da Fundação Cultural
Palmares – Erivaldo Oliveira, que veio de Brasília para ver a apresentação. O Prêmio Afro, realizado pelo Cadon, que tem como interlocutora Ruth Pinheiro,
é a primeira premiação do país que reconhece
projetos de cultura afro-brasileira. Entre os convidados, marcaram presença Decco Torres, Chef Dida, Vandinha
Ferreira, babalawô Ivanir dos Santos, Lilian Valeska, Deo Garcez, Bombom, Luis
Miranda e Lázaro Ramos.