A ex-futura-embaixatriz é salva pelo evangélico Eliseu, que a leva para a sua casa
Depois de ter topado o plano do sogro, Natanael (Juca de Oliveira), de ter simulado sua morte, Elizabeth (Gloria Pires) entra numa depressão profunda. Agora batizada como Duda, ela começa a beber loucamente e perde toda a razão de viver. No capítulo de amanhã (quinta 9/11), de O Outro Lado do Paraíso, desesperada, ela tenta o suicídio numa visita ao Cristo Redentor. Mas Duda é salva pelo eletricista chamado Eliseu (Francisco Carvalho), que a impede de se jogar da mureta. “Me deixa. Me deixa”, grita ela. Mas o sujeito se nega: “Não. Ninguém deve atentar contra a própria vida”.
Eliseu, então, a leva para seu barraco na favela e começa a tratar dela. Viúvo e evangélico, o homem tenta fazer com que Duda pare de beber e conte o que houve com sua vida. “Por que quis fazer isso? Por quê? Tem família? Tem pra onde ir?”, pergunta o homem, mas ela nada diz. “Sou eletricista. Vim trocar uns fios da iluminação. Te vi de longe. Subindo na mureta. Não podia deixar você tirar a própria vida na minha frente. A vida que Deus deu pra gente é sagrada. Vem comigo. Eu cuido de você”, promete.
Duda esconde seu passado e fala de sua religião para ela. “Moro aqui. Casa simples. Mas tá de porta aberta pra você. Respeito teu silêncio. Se não quiser falar, não fala. A hora que quiser desabafar, conta comigo. Se quiser ir na igreja, o pastor também vai saber as palavras certas pra te dizer. Sou evangélico. Você fica aqui no quarto. Não se preocupa. Me ajeito na sala”, afirma. Só que Duda pergunta justamente se ele tem alguma bebida para lhe servir. “Não bebo. Bebida é obra de Satanás. Vou te dizer. Conversa direto com Deus. Ora. Diz o que tem no coração. Fala com ele e não vai precisar beber”, prega.
Mas de nada adianta. Duda continua a beber descontroladamente e, em uma ocasião, Eliseu a vê bêbada num bar. “Você quer que eu encontre uma nova vida. Mas eu… eu não tenho vida”, afirmar a alcóolatra. Eliseu tenta levá-la para a casa, mas ela não aceita: “Vai embora. Deixa eu beber. Vai embora”. Elilseu insiste. “Eu fico com você. Eu te espero voltar pra casa. Só me diz por que você bebe tanto”, pede ele. Mas Duda encerra o assunto, dramática: “Tanto faz. Estou morta!” Desconjuro!