Os vilões se dão muito mal e Fabiana quase é levada presa
Cheio de pose achando que ia chegar à Palmas e destruir Clara (Bianca Bin), Renato (Rafael Cardoso) vai ter sua primeira derrota no embate com a mocinha. De quebra, Fabiana (Fernanda Rodrigues) vai sentir que seu marido gostosão não está com essa bola toda. Na audiência do processo que move contra a milionária, na tentativa de arrancar a fortuna de Clara, que ela diz ser sua, a loura já chega ao local com ar de vitoriosa. No entanto, ela nem imagina que Patrick (Thiago Fragoso) já havia mexido seus pauzinhos e conseguido uma testemunha decisiva para defender sua amada. Junto com isso, ele também reúne documentos que atestam a sanidade mental de Beatriz (Nathalia Timberg) como perfeita. Logo que começa o julgamento, a ex-patroa de Clara exige que ela seja presa, acusada de roubo. Depois de muito falatório, com acusações dos dois lados, o juiz afirma que a decisão a favor de Fabiana parece certa. No entanto, Patrick começa a virar o jogo a partir desta hora. “A defesa pediu a inclusão de uma testemunha. Que entre a doutora Hermínia dos Santos Silva (a emissora não divulgou o nome da atriz)”, avisa o magistrado. Fabiana e Renato não se conformam e tentam impedir a entrada da mulher. Mas o juiz autoriza a defesa a usara a testemunha, que começa a falar. “Trabalhei anos nesse hospício. Conheci todos os pacientes que por lá passaram”, revela a psiquiatra. O advogado de Fabiana insinua até que ela foi comprada. Mas Hermínia continua. “Dona Beatriz sempre esteve mentalmente sã. Mesmo sem tomar os remédios. Certa vez ela confessou que não fazia uso deles. Eu tenho os registros com a data de cada avaliação. Entreguei todos ao então diretor da instituição. Eu queria que dona Beatriz voltasse para casa”, revela ela, entregando uma pasta com documentos. A profissional ainda declara que outros psiquiatras também chegaram à mesma conclusão. “Está aí nos registros. Ela e outros pacientes sãos foram mantidos no hospício por duas gestões de diretores. Por dinheiro. O escândalo foi muito grande. Quando se descobriu que certas famílias mantinham parentes no hospício para se apossarem de suas fortunas”, revela a testemunha. Patrick entrega cópias de reportagens nesse momento. “Sabe se alguém mantinha a minha tia-avó, no hospício?”, pergunta o bonitinho à testemunha. “A própria neta dela, como foi descoberto posteriormente”, responde a psiquiatra. Em chique, Fabiana grita que é mentira e que amava a avó. “Graças à doutora Hermínia tive acesso aos registros dos depósitos feitos por Fabiana de Sá Junqueira em nome do antigo diretor. Minha tia-avó, Beatriz, estava em plena posse de suas faculdades mentais quando doou as telas a Clara Tavares. As provas estão aí”, afirma Patrick. O juiz fica horrorizado. “Tem mais, vou denunciar minha prima por ter mantido minha tia-avó em cárcere privado, com o conluio desse diretor, que hoje está na cadeia por casos semelhantes”, ameaça Patrick. Hermínia explica que foi por esse motivo que o hospício se transformou em um manicômio judiciário e não aceita mais pacientes particulares. Depois de tudo, o magistrado anuncia seu parecer final. “Atesto que Beatriz de Sá Junqueira estava mentalmente sã quando doou as telas para Clara Tavares. Declaro o direito de Clara Tavares a sua fortuna. Todos seus bens estão desbloqueados”, declara o juiz. Fabiana fica louca e arregala os olhos após ouvir a sentença. Por fim, o juiz demonstra toda a sua indignação com com tudo que ouviu e foi provado pela defesa. “Agradeça por não sair daqui presa para responder sobre a internação de sua própria avó. Mas ainda será julgada. Em todo caso, permita-me uma observação particular: Dona Fabiana, a senhora me enoja”, dispara o magistrado. Clara e Patrick se abraçam, felizes, comemorando a vitória, enquanto Fabiana e Renato olham um para o outro arrasados.