A idosa cafetina a reconhece e conta a Laerte que a vilã matou um cliente após ele se negar a largar sua família por ela
Nem no dia de Natal, O Outro Lado do Paraíso deixa de ter um bafão. Pois então fique ligado no capítulo de logo mais porque estará imperdível. No plano de vingança de Clara (Bianca Bin), não vai ser muito difícil a mocinha conseguir provas dos podres do passado de Sophia (Marieta Severo) e desmascarar a vilã perante toda a sociedade de Palmas. Mas quem tem o queijo e a faca nas mãos é Caetana (Laura Cardoso). Leandra (Mayanna Neiva) decide chamar a cafetina para tomar uma cervejinha num bar por achá-la triste. Laerte (Raphael Vianna) vai junto. Depois de conversar com o segurança e a prostituta, eles estão saindo do local, quando a megera chega com Zé Victor (Rafael Losso), com quem ela pretende armar um plano para separar Mariano (Juliano Cazarré) e Cleo (Giovanna Cordeiro). Caetana a reconhece e tenta cumprimentá-la. “Você! Como vai?”, diz a senhora.
Sophia banca a egípcia, pede desculpas e responde que não a conhece. Leandra tenta saber o que houve, mas Caetana fica na dela. Já em casa, curioso que só ele, Laerte pergunta quem era a mulher que ela cumprimentou. É quando a cafetina conta que Sophia foi sua menina de programa no bordel há muitos anos. “Eu nunca esqueço um rosto. Era era sim. Dela eu me lembro bem. Muito mais que as outras… Aquela lá? Cometeu um crime. Eu ajudei a acobertar. Mas foi ela sim. Tem crime nas costas. É criminosa. Cri-mi-no-sa!”, conta ela. Laerte quer saber mais e ela abre o bico. “Ela andava com um sujeito. Homem casado. Nem sei direito o que ele prometeu. Mas ela foi cobrar e o homem partiu dessa pra melhor”, revela Caetana, que continua a jogar os podres de Sophia no ventilador. “Não sei pormenores. Mas ela era suspeita, a polícia veio atrás. Ela me implorou ajuda de joelhos. Eu disse que ela tava comigo na hora do crime… Menti pra polícia. Eu cuidava das minhas meninas. Mas a ingrata sumiu. Nunca mais vi. Agora aparece bem vestida, jeito de rica. Diz que não me conhece”.
Laerte pergunta se Caetana lembra o nome do tal homem e ela responde que era Agenor. Depois de descobrir com Zé Victor que Sophia é a dona do garimpo de esmeraldas e, portanto, milionária, ele planeja dar um golpe na vilã. Para isso, vai até a delegacia de Pedra Santa e pergunta ao delegado se ele sabe de um crime que aconteceu há muitos anos, quando um homem chamado Agenor foi assassinado. Um zelador que está por ali limpando o local se mete na conversa e diz que conheceu. “Ele tinha mulher, e tinha uma moça, sabe dessas moças”, diz o velho. “Parece que ele torrou uma boa grana com ela. A mulher descobriu. Ele apareceu morto. Mas a mulher provou, não podia ser ela. A moça que ele andava também provou. Muita gente desconfia que o álibi era encomendado. Mas ela não pôde ser presa. O crime não teve solução”, completa o zelador. Laerte fica satisfeito com a descoberta e assim que ele vai embora, o homem faz um comentário pra si mesmo: “O crime teve um detalhe. Que importa, faz tanto tempo, tanto tempo”. Decidido a tirar muita grana de Sophia, o segurança a procura no garimpo, diz que quer falar com ela, mas a ricaça não o atende e diz que uma outra vez fala com ele.