Um trio feminino disputa o grande prêmio do programa
Uma gaúchinha marrenta e decidida, uma idosa bonitona e ótima jogadora e uma manaura gente boa e festiva. Esse é o trio que chega à final do Big Brother Brasil 17, depois que Marcos, um dos favoritos ao prêmio, foi expulso do programa. Guerreiras,
Emilly, Ieda e Vivian tiveram posturas e estratégias completamente diferentes, mas todas têm seus torcedores ardorosos. Hoje, pela primeira vez na história do BBB, o apresentador do reality show entrou na casa. Tiago Leifert interagiu com as confinadas e fez uma retrospectiva da participação de cada uma delas. Confesso: foi bem emocionante. Para você, quem merece ser a vitoriosa do Big Brother Brasil? Confira também um perfil das sisters:
Emilly:
“Eu sou a fênix. Eu fui e voltei cinco vezes”
Gaúcha de
Eldorado do Sul, ela foi a inspiração para a “brincadeira dos gêmeos” feita nos
primeiros dias da edição. Estreou a casa ao lado de sua irmã, Mayla, e sofreu
com a sua saída. Fez amigos, brigou, namorou e aproveitou o quarto do líder
como ninguém. Emilly venceu duas provas de resistência, foi líder quatro vezes,
emparedou ex-aliados e não abaixou a cabeça. “Eu quero viver o Big Brother como
se fosse um sonho. No meu sonho eu faço tudo o que eu quero”, disse no início
do jogo. E viveu.
Sua
autoestima foi destaque – “Eu sinto que eu mereço o melhor e o maior do
mundo” – e seu namoro também. A gaúcha se afastou de alguns amigos após o
relacionamento e fez alguns outros. Formou um trio com Ilmar e Marcos, seu
namorado. A amizade, que parecia indestrutível, virou pó nas últimas semanas.
Afastou-se de toda a casa com o médico e parecia não querer mais ninguém ao seu
redor.
Quando todos
menos esperavam, Emilly protagonizou, junto às duas outras finalistas, um dos
momentos mais emocionantes da edição. Com a expulsão de Marcos, a sororidade
reinou entre as mulheres da casa. Foi consolada e acolhida por sua rival,
Vivian, e por Ieda, a “Mama” da edição.
Ieda:
“Sou errada, sou errante, sempre na estrada”
A
participante mais idosa a entrar na casa do BBB provou para o Brasil que idade
é só um número. Ieda é jovem no corpo e na alma, gaúcha, ex-miss Canoas e mãe
de quatro filhos. Aos 70 anos, ela se jogou na pista de dança, na
piscina, e não deixou de curtir a experiência por nem um segundo. “O futuro é
agora. O meu tempo é hoje”. Qual seria o
papel de uma ‘Mama’ no BBB? Cuidar dos brothers? Ela cuidou, abraçou,
aconselhou, chamou atenção e cozinhou. Mas não deixou ninguém a subestimar e
até protagonizou várias brigas. Mostrou que, assim como uma mãezona, ela também
sabe se impor e mostrar a sua opinião forte. “Eu preciso tomar cuidado porque
sou muito grossa”.
Fez vários
amigos e não escolheu grupos, o que a fez se sentir um pouco sozinha. “Muita
coisa já se passou aqui. Sofri muito, chorei, mas mil vezes mais eu sorri”. A
‘Mama’ viveu um sonho e mostrou para o Brasil inteiro que não existe idade para
ir atrás do que se deseja. No meio da edição, fez um discurso que emocionou a
todos e explicou o seu objetivo no BBB. “Não pare. Continue sempre achando que
a vida vai longe embora ela já esteja ali”.
Vivian:
“Eu sou de paz”
Rainha dos
passinhos, ela fez o “taca-taca” ser o símbolo da edição. Definida pelos seus
amigos como “colaborativa, bem humorada, alegre e correta”, Vivian perdeu, um a
um, todos os seus aliados. Sofreu em quase todos os paredões e precisou se
reerguer, se reinventar e descobrir novos caminhos. “Meu coração estava sempre
aberto. Não teve uma vez que eu fiquei só. Sempre veio alguém me abraçar”. No Big
Brother, a manauara encontrou sua alma gêmea, a sister Mayara. Mas a
perdeu no segundo paredão. Namorou o gêmeo Manoel e precisou dizer adeus na
quinta semana. “Eu aprendi a amar, a gostar de outras pessoas, fazer novas
amizades”. Então cresceu no jogo, mostrou sua personalidade e dançou nas festas
até o final.
Ao
longo da edição, protagonizou com Emilly uma grande rivalidade. Foram muitos
paredões votando e falando uma da outra. As duas competidoras, que eram tão
fortes e tão parecidas, não conseguiam se acertar. Mas o antagonismo acabou. Na
última festa da casa, as duas se abraçaram e emocionaram o público selando a
amizade: “Que todo ódio, que todo rancor vire pó”.