Um estudo recente liderado pela professora Gwenaelle Douaud, da Universidade de Oxford, revelou três fatores de risco associados à demência e como evitá-los. Diabetes, poluição do ar e consumo de álcool são os principais contribuintes para o desenvolvimento dessa condição. Aliás, a doença afeta mais de 1,76 milhão de brasileiros e está relacionada à perda de memória e outras funções cognitivas.
A pesquisa, envolvendo cerca de 40.000 britânicos, descobriu que esses fatores têm um impacto considerável em áreas importantes do cérebro. Isto porque são áreas associadas a doenças como Alzheimer e esquizofrenia, resultando em degeneração prematura dessas regiões.
Além dos sinais usuais, como comprometimento cognitivo leve, que inclui problemas de memória e atenção, indivíduos com demência também podem apresentar confusão mental, agitação e incapacidade de realizar atividades cotidianas. Estratégias para manter a saúde cerebral, como não fumar, atividade física regular e uma dieta balanceada, são as principais recomendações para reduzir o risco.
Como diminuir a probabilidade e o risco da demência
Modificar os fatores de risco identificados, como diabetes e poluição do ar, pode diminuir a probabilidade de desenvolver demência. No entanto, uma abordagem holística para a saúde geral, incluindo monitoramento regular da pressão arterial e níveis de açúcar no sangue, também é crucial para preservar a saúde cerebral e prevenir doenças neurodegenerativas.