O diretor é homem por trás das câmeras de Os Dez Mandamentos, fenômeno de 2015, e conta pra gente o que podemos esperar para a próxima fase da novela
O tino para trabalhar com novelas de sucesso deve estar no sangue de Alexandre Avancini. O homem por trás das câmeras de Os Dez Mandamentos, fenômeno de 2015, é filho de Walter Avancini, que dirigiu tramas como Beto Rockefeller (Tupi, 1969), Selva de Pedra (Globo, 1973) e Xica da Silva (Manchete, 1996), entre outros grandes sucessos da telinha.
Refizemos muitas coisas para ficar melhor na telona, remixamos imagens, revalorizamos muitos momentos. Está bem impactante! Tenho certeza de que as pessoas vão se emocionar! A história agora é narrada por Josué (Sidney Sampaio), que inicia e encerra o filme (e estrelará a novela A Terra Prometida, que deve ir ao ar no segundo semestre).
É verdade (risos)! Mas conseguimos isso com uma equipe vencedora, que realmente fez um trabalho com muita dedicação. Não tínhamos a pretensão de quebrar recordes e sim de levar até o público uma história emocionante e que é muito difícil de ser contada.
O retorno dos personagens que marcaram a história, além da entrada de novos. Com a saída do Egito, há um outro reino que preenche essa lacuna. Começa uma formação política na nação que nasce e, com isso, uma disputa de poder. Por mais que os hebreus fossem escravos, estavam protegidos pelo governo egípcio e, agora, estão no deserto completamente à mercê de outros povos.
Mais eventos espetaculares, que deixamos de apresentar na primeira temporada!
Se formos ficar pensando nisso, aí sim, criamos uma pressão que é desnecessária. Agora é uma continuidade direta da novela e 70% já está pronto. Há apenas a nova cenografia a ser construída para as etnias que chegam. Mas tudo continua sendo feito com o nosso melhor, com certeza.
O que vem por aí? Vou dirigir também A Terra Prometida. E, no ano que vem, vou dirigir um filme sobre a vida do bispo Edir Macedo.