Cearense quer ser aceita pela família do sírio
Recorde de um paredão triplo na história do programa, Patrícia Leite foi eliminada do BBB18, na terça 13, com 94,26% dos votos. O percentual assustou a ex-sister, mas ela está tentando ver o lado positivo de tudo. “A rejeição passou. Eu não estou sentindo isso pessoalmente, no contato com as pessoas. Nas redes sociais falam o que bem querem, então, encaro de forma positiva. Agora, eu vou poder mostrar que não sou uma vilã, que estava jogando e que aqui sou uma mulher real, com bons sentimentos e brincalhona, aquela pessoa que entrou no programa”, diz. Em entrevista à MINHA NOVELA, a cearense falou sobre o reality show e seu relacionamento com Kaysar. Leia a seguir:
MN – Se assustou com a porcentagem?
Patrícia – A gente se assusta com o percentual, mas agora eu estou bem mais tranquila e bola para frente!
MN – Como está lidando com a rejeição?
Patrícia – A rejeição passou. Eu não estou sentindo rejeição pessoalmente, no contato com as pessoas. Nas redes sociais as pessoas falam o que querem, então estou encarando de forma positiva. Agora eu vou poder mostrar que eu não sou uma vilã, que estava jogando e que aqui eu sou uma pessoa real, com bons sentimentos e brincalhona, a pessoa que entrou no programa.
MN -Se considera a vilã da edição?
Patrícia – Me consideraram a vilã, mas eu sou muito do bem.
MN – Se arrepende dos julgamentos que fez lá dentro?
Patrícia – Me arrependo. Ali, a gente julga e também e julgado. Se entrasse no programa agora eu faria outra leitura do jogo.
MN – Se pudesse voltar ao programa, o que faria de diferente?
Patrícia – Eu faria muita coisa diferente, como a questão de julgar os outros ou de tentar fazer uma leitura de pessoas. Eu ouviria mais e falaria menos.
Patrícia pretende ficar com Kaysar aqui fora. Foto: Globo
MN – O que você sente pelo Kaysar? Pretende investir na relação aqui fora?
Patrícia – Eu sinto muito carinho, amor, tesão, tudo misturado. Não sei se continuaremos juntos aqui fora. Se depender de mim, sim, mas temos que ver a opinião dele e como vai ficar a nossa relação também pela distância. Ainda temos vários ‘se’ para resolver.
MN – Boa parte do público acreditava que ele não estava tão afim assim de você e te criticaram, achando que você estava forçando uma situação, usaram até a palavra assédio. Como você vê isso?
Patrícia – O que aconteceu é que nós dois tivemos cuidado sobre a nossa amizade. Quando ele comentou que estava balançado e estava com medo de perder a amizade, eu disse que também tinha esse medo. Mas chegou um momento em que nem eu nem ele pensamos mais nisso e fomos em frente. Ficou muito claro que quando um não quer dois não brigam.
MN – A família dele já declarou que não é a favor do relacionamento. Como você pretende driblar isso?
Patrícia – Eles estão no direito deles. Eu reconheço que pela minha imagem no jogo não ter sido das melhores e que o voto que eu pedi para ele pode o ter prejudicado, eu entendo e respeito a opinião da família dele. Espero um dia ter um momento com eles aqui fora para poder conversar e mostrar a Patrícia que eu sou, e não a jogadora.
MN – Os comentários maldosos sobre o seu peso te magoam?
Patrícia – Não. Eu sou muito bem resolvida. Me acho uma pessoa maravilhosa, linda como eu sou, me aceito e a gente tem que sempre ser feliz como a gente é. Agora que eu saí da casa estou recebendo elogios, pessoas se surpreendendo dizendo que sou magra, que eu sou linda. Até a Ana Maria Braga me elogiou e eu me senti muito bem.
MN – Lá dentro você relembrou a época em que cantava na banda Pele Morena. Aqui fora a cantora Nadyana Oliveira, ex vocalista da banda, te desmentiu. Afinal, quem está falando a verdade nessa história?
Patrícia – Ela cantava na banda, mas ela não era a dona. Eu não sei porque ela falou isso, porque eu cantei na banda também. Mas eu não quero nem falar sobre isso porque eu não entendo o motivo desse pronunciamento dela. Então, prefiro não dar ênfase a isso. Prefiro deixar passar.
Diego, Ana Paula e Patrícia ficaram conhecidos como o Trio Mandinga. Foto TV Globo
MN – O que acontece no BBB, fica no BBB? Não pretende levar nenhuma inimizade de lá?
Patrícia – O que aconteceu no BBB fica no BBB. Lá era um jogo, e aqui fora quero poder conversar com todos, agradecer a todos pelo sucesso dessa edição, por ter feito o programa acontecer e sei que cada um lá somou muito. Quero conversar com todos, abraçar todos, quero que fique tudo bem.
MN – Que lições você leva dessa experiência?
Patrícia – Primeiro, que a liberdade é muito importante, que temos que priorizar muito a liberdade da gente. Que a família faz muita falta e que, cada vez mais, temos que valorizar a nossa família, ficar unidos, porque quando eles estão longe você sente a diferença na vida, principalmente meu filho. Que os amigos estão do seu lado em todos os momentos, seja nos bons ou nos ruins. E acho que foi uma importante experiência participar do programa: você entra no programa sendo uma pessoa e sai outra completamente diferente. E não importa se você sai com rejeição ou não, você sai sempre melhor do que quando entrou.
MN – Para quem vai sua torcida e por quê?
Patrícia – Eu torço pelo Kaysar e para o Diego. Kaysar por ser meu amor e o Diego por ser meu amigo. Mas eu acho que todos merecem o prêmio porque são vencedores em ficar ali naquela situação adversa, ficando no ‘Tá com nada’, fazendo provas difíceis, que exigem concentração, força física, resistência. Então, todos são merecedores.