O animado apresentador da TV Record, Rodrigo Faro, entrou com um processo na Justiça contra a TV Globo . Assim, tudo indica que a iniciativa veio devido a uma declaração feita por ele em meio à comoção causada pela trágica morte de Gugu Liberato em 2019.
Naquele dia 24 de novembro, Rodrigo Faro prestava uma emocionante homenagem ao seu colega e exibia uma reportagem que havia feito com Gugu sobre o Dia dos Pais. Então, durante o programa, em um momento de pausa, o apresentador perguntou sobre a audiência do programa, com uma expressão séria, possivelmente surpreso com a resposta que obteve. Esse momento foi capturado e rapidamente compartilhado nas redes sociais, gerando indignação entre os internautas em relação ao comportamento de Rodrigo Faro.
O incidente se tornou um tópico amplamente discutido nas redes sociais e na mídia, provocando uma reação negativa do público.
Faro vs Google
Em 2021, Faro entrou com um processo contra o Google na tentativa de remover o vídeo da internet. Agora ele está buscando uma ação judicial contra a Globo para que a empresa retire todos os textos e vídeos que fazem referência ao caso.
De acordo com informações do jornal Folha de S.Paulo, Faro venceu o caso contra o Google no Tribunal de Justiça de São Paulo. Mas a plataforma alegou que seria impossível remover todos os links. Diante disso, o Tribunal sugeriu que Faro entrasse com ações individuais contra os veículos de mídia, baseando-se na decisão favorável obtida no julgamento anterior.
A defesa de Faro divulgou uma declaração afirmando que o apresentador “mantém uma relação positiva com a Globo e é grato pelo tempo que passou lá, mas teve que tomar essa medida devido à decisão judicial relacionada ao Google.”
A advogada Jéssica de Santana Santos acrescentou: “Tentamos resolver essa questão de forma administrativa, mas não obtivemos resposta. É uma tarefa complicada, pois estamos lidando com uma empresa muito grande.”
No processo contra a Globo, Rodrigo Faro está buscando uma indenização de R$ 15 mil por danos morais, bem como a remoção dos links relacionados ao caso.
“Acreditamos que este processo pode trazer o assunto de volta à tona, o que é compreensível, mas consideramos que é melhor resolvê-lo e encerrá-lo de forma legal”, concluiu a advogada.